O parquinho da escola
Trouxe cor em demasia
Fez do recreio uma festa
Inundada de alegria
Enfeitou a caixa de areia
Antes, sem cor e fria.
Um sobe e desce bem ligeiro
Pelas escadarias afora
Logo a criança ESCORREGA
Mandando a DOR embora
Mostrando para os crescidos
Que a tristeza nunca vigora.
A expectativa então é muita
Para estrear o novo brinquedo
Será que alguém não gosta?
Será, que alguém tem medo?
Vamos descobrir em breve
Já logo de manhã, bem cedo.
O cuidado agora é redobrado
Mas a recompensa é grande
Ver a felicidade dos pequenos
Que contagia mesmo de longe
E a vida segue mais leve
Ainda que turbulências a sonde.
por Júnio Liberato