Textos

Todo mundo deveria se ocupar primeiramente em amar a si próprio, depois, amar quem sabe o que é isso e o que representa, e principalmente que te ame.
Um retrato da escravidão moderna.
Caminho por vezes só, por horas e solitário, deixando a solidão encher o peito já surrado, não háa muito o que esperar, e vindo do horizonte embaçado, densas nuvens negras de chuva, indicando que logo logo, a tempestade me fará companhia.
Em determinadas fases da vida, o medo pode nos corromper ou, frente a novas descobertas ficamos chocados e inesperançosos em saber que as coisas não saem como planejamos nem são como esperávamos.
Na contemporaneidade, amar, quase sempre revela-se uma tarefa árdua e difícil. Seja lá qual for seu grau ou amplitude, independente de qual seja seu gênero afetivo ou o tipo em que se baseia e fundamenta, amar, parece ter se tornado algo, que além de ter caído em desuso, passou a ser visto com olhar de nojo e repúdio, e cara de deboche. Por fim, parece que quem ama, é o bobo da corte, ou ainda, um palhaço do circo de Soleil... é tratado das mesmas maneiras que os mesmos.
Botar pingos nos is às vezes é crucial e necessário.
Apenas um minuto pode ser o bastante para drásticas mudanças.
Às vezes, vira e mexe a gente se apaixona e não sabe como se comportar, o que fazer, ou como conduzir a situação para que não soframos e que este sentimento se eternize e floresça.
Às vezes, viajando acordado em minha psique, lamento não poder resgatar de forma concreta fatos consumados no tempo e acontecimentos passados que somente na lembrança me é permitido retroceder a tais ocasiões. Anseio em certos momentos possuir sete vidas, ou até mesmo, poder voltar e reviver certas memórias. Entretanto, bato de cara no muro da realidade e acordo assustado dos meus delírios: sonhar acordado custa caro.
Quem nunca se sentiu assim?
Sinto que os sentimentos se petrificaram e se esvaziaram com o tempo. Atualmente, sofro e lamento a liquidez e deficiência destes tempos habituais.
Os muros, as estatísticas, as divisões que separam as pessoas.