Textos

As recordações são como delicadas flores colhidas em um vasto jardim com cores e variedades diversas que precisam ser manuseadas com cuidado a até um certo carinho, depois, depositadas em um jarro qualquer e deixado sobre uma mesa aleatória no canto da casa, em algum momento você vai se deparar com ele e se lembrar da sua existência.
Sentir-se só é muito comum neste século em que vivemos. Parece que as pessoas não se apegam mais às relações e abandonaram os sentimentos na sarjeta.
O seu retrato na estante me despertou enormes saudades...
Comparei a felicidade com um quebra-cabeças, e por que? Porque quebra-cabeças tem pecinhas e cada uma tem o seu lugar de encaixe perfeito, e assim é a vida, cheia de espaços vazios com momentos (pecinhas) diferentes que juntas formam a imagem. Nem sempre é possível estar feliz, e cá entre nós, não somos obrigados estar felizes o tempo todo, a felicidade é relativa, e por mais que desejemos não estarmos tristes em dado momento, é preciso que estejamos porque faz parte da vida experimentar distintos sentimentos e sensações para que nossa personalidade seja moldada e conservada.
A contemporaneidade se assemelha a uma imensa ampulheta, o tempo está se esgotando, nossa vida vai se encurtando cada dia mais e o que temos feito? Assim como os numerosos grãos de areia desta mesma ampulheta, temos bilhões de maneiras e possibilidades distintas de levá-la e conduzi-la, porém, nem toda forma de viver é justa. Sem amor, nada vale, nada prospera. Sem amor ao que fazemos, e à nossa própria existência e, para complementar, amor ao próximo, a vida não caminha bem e obstáculos além dos necessários começam a surgir em nosso caminho. Será que de fato vivemos na era anti-amor?
A escuridão tem segredos ocultos.
A beleza mais rara não é aquela que está na cara, mas sim dentro do coração.
O amor não correspondido metaforizado entre o contrato e a casa de aluguel.
Mais uma sobre saudade.
O abismo é grande, mas a força deste sentimento é maior que tudo.
A modernidade está se derretendo mais rápido do que as calotas polares.
Como a vida se dá atualmente.