Deixei de lado os pés de pato e o oxigênio
Sobre a areia da praia busquei meu refúgio;
Dado que a magnitude do mar recuou
Raro é poder se arriscar a um mergulho
Sinto-me um submarino atirado em córregos
Completamente alheio e sem rumo.
Como planta vegeto entre o sol e a brisa
Pintando de verde a esperança no mundo
Mesmo que a superfície garanta luz à arvore
Jamais haverá vida sem a raiz no profundo.
por Júnio Liberato