Hoje eis que descansa em paz
Aquele que reivindicou sua razão,
Abdicando de uma garantia
De seu direito abrindo mão.
Hoje, descansa a sete palmos
Quem tinha o céu como limite
Seu único crime foi (r)existir,
Mantendo-se fiéis às palavras que disse.
Hoje; jaz um injustiçado
Alguém que clamava justiça
Aquém das grades do sistema
Além das amarras que extradita.
Suas asas foram arrancadas
E as palavras de ordem emudecidas
Por aqueles que portam o controle
E as chaves da morte e da vida.
por Júnio Liberato