Onde piso, mas não deixo rastros,
É onde existo por míseros instantes,
Com a consciência turva, fora do ar
De corpo presente, e alma distante,
Tendo os meus alvos olhos bem abertos
Porém com o foco de visão bem distante.
Onde piso, mas não deixo rastros
É onde não deixo uma parte de mim;
Um registro qualquer autobiografado
Ou qualquer outro indício de mim
Como um toque sem sentimento, ou quase;
Um não lugar entre o meio e o fim.
Onde piso, mas não deixo rastros
É fato sem importância, terreno baldio,
É onde não existem bifurcações
Onde evito a demora, de modo arredio;
Onde o silêncio ecoa tenebroso
E o vento a soprar os poros é sombrio,
É onde não concentro minhas lembranças
É um lugar inerte, de toda forma vazio.
por Júnio Liberato
Respostas de 22
Muito bom! 🌺🌺
Grato pela visita. Abraços!!
Lindo poema.
Obrigado. Abraços.
Lindo poema.
Agradecido!
Lindo poema
Obrigado
Parabéns!
Bacana!
Obrigado.
Muito bom. Parabéns!
Gratidão.
Gostei, Junio!
Obrigado.
Fantástico! Parabéns. Obrigado por compartilhar conosco.
Grato pela visita, foi um prazer. Abraços!!
Está de parabéns, muito bom!!!
Agradecido!
Parabéns pelo poema. Agradeço por ter compartilhado! Abraço
Gostei muito! Parabéns e obrigada por ter compartilhado!!
Grato. Seja bem vinda sempre.
Muito bem escrito seu poema, Junio! parabéns!